segunda-feira, 18 de agosto de 2014

219- Tem dias que estou de Lua, a dai? Normal!

- Há dias em que há poucas palavras, não que esteja sem palavras, não que esteja triste, é um momento de silêncio.

- É outra forma de falar, de me comunicar com o mundo, com as pessoas.

- Até na escrita, um pontinho só pode querer dizer muito mais do que aparenta, só que não é a hora das palavras.

- Normal.

- Há dias em que não quero blogar, dias que não quero sobre mim o peso da responsabilidade, ela cerca natural e forçosamente, necessária ou inutilmente todo o viver.

- Há dias diferentes dos demais, começando pelas circunstâncias deles mesmos e podendo ainda se iniciar no meu próprio processo de existir, de ser, de sentir, de pensar.

- Isso é tão normal para mim.

- Há dias em que quase tudo incomoda, desde a desarrumação da casa, do meu quarto, até os problemas bestas com que sou conscientemente inconsequente.

- Há dias estranhos, não parecem ser dias da existência, são alguma coisa diferente da vida, tem algo incômodo, contudo não traz dor, só é estranho.

- Há dias que são lindos, lindos, lindos, o sol brilha intensamente e a imensidão celestial está entrecortada por nuvens frágeis e sonhadoras.

- Os ventos sopram, trazem esperanças, sonhos e quietude.

- Tem dias que a realidade não dá trégua: tudo o que tem que ser resolvido está no limite, tudo o que tem que ser pago, o que tem que ser construído, reformado ou desfeito, tudo o que tem que ser revelado, dito, escondido, tudo grita: agora! agora! Agora!

- Tem dias pra tudo que é gosto e desgosto.

- Dias em que todas estas situações estão juntas na minha vida.


- Tem dias e dias!!!

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