segunda-feira, 4 de agosto de 2014

207- A decepção torno-se pra mim, o mecanismo de realização de uma bênção!

- A causa maior das minhas decepções foi pela expectativa que criava em relação aos outros.

- Em algum momento da vida, tive minhas decepções.
- Essa é uma verdade inabalável, pois faz parte do contexto planetário e cultural em que vivo.

- Sofri, me machuquei e chorei as lágrimas de tristeza que lavarão minha alma.

- Não me arrependo do que permiti que me fizessem, mas minha responsabilidade só vai até onde começa a do outro.

-  Embora aceite meu quinhão de culpa, não saberia viver sem confiar nas pessoas.
- Confiar nos outros faz parte da dinâmica da minha vida.

- Confiar no namorado que gosto de acreditar que nunca me abandonará ou decepcionará.
- Mas e se houver um outro relacionamento mais feliz e intenso me esperando?

- Se confiar em uma amiga que não mereço ter e ela me desaponta chegando ao rompimento.
- A decepção não terá sido apenas um instrumento de realização de uma bênção?

- As vezes acho que a decepção é apenas o meio que Deus, esta energia universal, encontrou de nos dar algo melhor e que merecemos mais

- Notei que quando estou vivendo o “bom”, e passo a merecer algo melhor, o cosmo, desmonta tudo daquele "bom" e me coloca no caminho a oportunidade do "melhor".

- Mas se não me decepcionar no meio do processo, travo a bênção.
- É preciso confiar.

- Se eu não confiasse não teria vivido as experiências encantadoras do caminho, preocupada demais se elas seriam eternas.
- Nada é eterno.

- Portanto, é natural - embora violentamente doloroso - que alguém nos decepcione pelo caminho, fazendo-nos crer que "não deveríamos ter confiado naquela pessoa".

- Mas... será que eu não deveria ter confiado mesmo?

- Enquanto eu confiava, e enquanto ele correspondia às minhas mais doces esperanças de amor, ternura, amizade, cumplicidade e paz, foi muito bom? Esse é o ponto!

"É preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros.
- Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo". (Paulo Coelho)

- As decepções virão, tanto quanto o fim das coisas, a morte do corpo e tantas outras circunstâncias que fazem o tempero da vida ter sabor.

- Mas o importante é que não tenho mais medo de viver de novo as mesmas experiências com outros companheiros, outros funcionários e amigos porque de tudo o que vivi, a decepção é o que menos importa.

- O mais importante é a experiência em seu ápice da satisfação.

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