quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

30- "MORRENDO de MEDO de SER FELIZ"



A  REAL  Felicidade;  Esta na Paz Interior!

- “Homens, NUNCA mais”.
-  Categórica, aos 37, a Profissional Liberal e "Libertada" Eva jura ter desistido da convivência diária com o sexo oposto.

- Divorciada, ela não gosta nem de lembrar o horror que era deparar-se com cuecas pelo chão ou sapatos virados com a sola pra cima.


-Ficava ansiosa com a falta de pontualidade de seu ex, que a deixava invariavelmente esperando com o jantar na mesa, comida esfriando, ansiedade, gastrite.

- Desesperava-se com o volume altíssimo do som da TV, com a mania que ele tinha de mudar pelos canais como se o controle remoto fosse uma arma ou com a sua cara de transe hipnótico sempre que havia um jogo na TV.

- Hoje Eva diz ter encontrado a paz. Ela mantém a casa em perfeita ordem, come em horários pontuais, ouve musica clássica, nunca se esquece de colocar as flores nos vasos.

- Quando precisa de serviços domésticos, como trocar lâmpadas, “o único tipo de coisa útil que o marido fazia em casa”, ela contrata um faz tudo. - (relata com visível bom humor)
- Senti uma pontinha de mágoa na voz dela, que me pareceu uma excitação vazia. Uma espécie de saudade do que nunca aconteceu.  

- E já não perde tempo esperando pra sempre, tem tudo agendado, produtivo, dividido entre trabalho, aulas de ginástica, terapia, massagem, curso de Francês. E está sozinha! Em paz. Mas é "feliz"?

- As exigências todas que a vida moderna impõe as mulheres, como ser profissional, mãe, acumular tarefas domésticas, enfim, manter jornada dupla, às vezes tripla de trabalho, acaba sendo incorporada por elas, a ponto de se transformarem em parâmetros utilizados não só em relação a si mesma, mas também aos outros.

- Como um traço de projeção, é inevitavelmente que, num mundo exigente e competitivo como o nosso, a mulher também seja exigente com seu parceiro.

- Na verdade, para garantir seu espaço pessoal e profissional em relação ao homem, a mulher teve que se tornar muito mais exigente que ele.

- Afinal o mundo era dos homens quando as mulheres resolveram “entrar nesta briga”, principalmente a partir dos anos 70.
- O preço pago por tal ascensão social foi terem se tornado de fato exageradamente exigentes.

- E por consequência, essa superexigência as tem levado, em muitos casos, incluindo a mim, a ficar sozinhas.

- Doses exageradas de exigência encobrem um profundo medo de amar.
- Em excesso, a exigência conduz quase sempre à renúncia à relativa instabilidade inerente a todo relacionamento.

- Afinal, estar viva, relacionar-se constitui um ato de coragem, pois envolve sempre um bom número de surpresas, riscos, enganos e perdas.

- A parte deste crescente medo de errar, também prolifera hoje uma poderosa indústria da solidão. Há cada vez mais lugares para solteiros, comidas congeladas para quem vive sozinha, etc.

- Na área sentimental e sexual crescem os serviços especializados namoro via web, como o fb, WhatsAPP,  sexo por chat, etc.
- Tudo certo, contanto que a distância.

- De qualquer forma, a exigência exagerada com sigo mesma e com os outros leva, invariavelmente, a uma impossibilidade de relacionamento.

- Quem tem coragem de dizer o que é pior: estar só ou acompanhada por alguém indigno de seu amor?
- Porém, felizmente como tudo nesta vida, a exigência também pode ter seu lado positivo.

- O segredo da receita esta simplesmente na dosagem equilibrada dos ingredientes.
- Você anda superseletiva na escolha de seus parceiros?
- A Eva reconsiderou e esta aberta as possibilidades. 
- Se você quer compartilhar suas experiências, como a Eva, é muito bem-vinda! (<raissaoficinadocorpo.gmail.com>)

- Abra os olhos e não exagere! Não corra o risco de ficar eternamente sozinha.
- Eu estou morrendo de "medo” de encontrar a “felicidade ideal” em um relacionamento, mas vou morrer tentando ser "idealmente feliz"
- A felicidade real, já possuo!

O único medo que me permito;
“É o medo de ter medo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário