terça-feira, 28 de janeiro de 2014

11 - DEPRESSÃO



DEPRESSÃO
As causas da depressão, segundo a teoria mais aceita, é que algum fato deflagra a doença, na maioria das vezes relacionado ao lado emocional.
A perda de um ente querido, um divórcio, o desemprego são experiências que se encaixam nesse padrão.
Pessoas com baixa auto-estima, cujo pensamento é constantemente negativo ou que ficam facilmente estressadas, tendem a apresentar depressão.
Ainda não se sabe se essas características significam uma predisposição biológica à doença ou um estágio preliminar dela.
Pesquisas recentes mostraram que mudanças físicas no corpo, tais como derrame ou ataque cardíaco, também podem facilitar o surgimento da depressão.
Alguns tipos de depressão observados em famílias sugerem que uma propensão biológica à doença pode ser transmitida hereditariamente, o que não significa que todas as pessoas com as características genéticas associadas à depressão acabarão por manifestá-la.
Os sintomas mais comuns da doença são;
Tristeza, ausência de prazer em atividades normalmente apreciadas, alterações no apetite e nos horários de sono, tendência ao isolamento, irritabilidade maior que a normal, dores de origem emocional.
A diferença entre tristeza e depressão são;
Obstáculos emocionais, financeiros ou profissionais que podem nos deixar tristes, mas esse estado emocional não permanece durante muito tempo.
A depressão, relacionada a um desequilíbrio do cérebro ainda não mapeado, tem características mais duradouras - ela se manifesta por no mínimo 15 dias.
A diferença entre depressão e ansiedade é que enquanto a depressão é considerada o medo do passado, a ansiedade seria o medo do futuro.
Segundo alguns estudiosos, certas fobias relacionadas à ansiedade, como o medo de altura ou a síndrome do pânico, são reforçadas pela depressão.
Embora os laços entre os dois males sejam reconhecidos, nem sempre eles aparecem na mesma pessoa.
A incidência de casos de depressão entre as mulheres é duas vezes maior do que a observada entre os homens.
A justificativa para isso reside em fatores hormonais, como os que influenciam os ciclos menstruais, a gravidez, os períodos pós-parto, pré-menopausa e menopausa.
Os homens admitem menos a idéia de estar com depressão do que as mulheres, o que dificulta um diagnóstico preciso.
Os casos de suicídio ligados à doença entre os homens são quatro vezes mais numerosos do que entre as mulheres.
Em termos de saúde física, a depressão afeta mais os homens do que as mulheres.
Embora em ambos os sexos a doença aumente a probabilidade de ocorrência de doenças coronarianas, o risco de morte é maior entre os homens.
O mais comum é a doença se apresentar na sua forma mais leve, a distimia e, para esses pacientes, as chances de cura são grandes. Apenas em 6% dos casos a depressão vem na sua forma mais pesada.
Em geral, pode-se considerar que a doença não tem cura completa, mas pode ser controlada.
Não fácil diagnosticar a doença, uma pesquisa no ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que 60% das pessoas que procuraram atendimento por causa de enxaqueca ou dores crônicas sofriam, na verdade, de depressão.
Muitos brasileiros podem passar anos sem que essa doença seja corretamente diagnosticada. Também contribui para isso o fato de muitas pessoas terem receio de procurar psiquiatras ou psicólogos, por pensarem que eles só tratam de "malucos".
A diferença entre um psiquiatra e um psicólogo é que os psiquiatras são formados em medicina e são os únicos com permissão para receitar medicamentos. A terapia psicológica serve como ferramenta auxiliar no tratamento.
 A terapia sem dúvida ajuda nesses casos. Um estudo americano com pacientes que só tomaram remédios e outros que só fizeram terapia mostrou que, embora a taxa de controle da doença fosse semelhante, os integrantes do segundo grupo tiveram menos recaídas.
O tratamento recomendado hoje em dia abrange medicamentos e terapias como psicológica, holísticas e mecânicas como massagens, drenagens e terapia ocupacional entre outras.

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