DEPRESSÃO
As causas da depressão, segundo a teoria mais aceita, é que algum fato deflagra a
doença, na maioria das vezes relacionado ao lado emocional. 
A perda de um ente querido, um divórcio, o desemprego são
experiências que se encaixam nesse padrão. 
Pessoas com baixa auto-estima, cujo pensamento é
constantemente negativo ou que ficam facilmente estressadas, tendem a
apresentar depressão. 
Ainda não se sabe se essas características significam uma
predisposição biológica à doença ou um estágio preliminar dela. 
Pesquisas recentes mostraram que mudanças físicas no corpo,
tais como derrame ou ataque cardíaco, também podem facilitar o surgimento da
depressão. 
Alguns tipos de depressão observados em famílias
sugerem que uma propensão biológica à doença pode ser transmitida
hereditariamente, o que não significa que todas as pessoas com as
características genéticas associadas à depressão acabarão por manifestá-la. 
Os sintomas mais comuns da doença são; 
Tristeza, ausência de prazer
em atividades normalmente apreciadas, alterações no apetite e nos horários de
sono, tendência ao isolamento, irritabilidade maior que a normal, dores de
origem emocional.
A diferença entre tristeza e depressão são; 
Obstáculos emocionais, financeiros ou
profissionais que podem nos deixar tristes,
mas esse estado emocional não permanece durante muito tempo. 
A depressão,
relacionada a um desequilíbrio do cérebro ainda não mapeado, tem características
mais duradouras - ela se manifesta por no mínimo 15 dias.
A diferença entre depressão e ansiedade é que enquanto
a depressão é considerada o medo do passado, a ansiedade seria o medo do
futuro. 
Segundo alguns estudiosos, certas fobias relacionadas à
ansiedade, como o medo de altura ou a síndrome do pânico, são reforçadas pela
depressão. 
Embora os laços entre os dois males sejam
reconhecidos, nem sempre eles aparecem na mesma pessoa.
A incidência de casos de depressão entre as mulheres é duas
vezes maior do que a observada entre os homens. 
A justificativa para isso reside em fatores hormonais, como os
que influenciam os ciclos menstruais, a gravidez, os períodos pós-parto,
pré-menopausa e menopausa. 
Os homens admitem menos a idéia de estar com
depressão do que as mulheres, o que dificulta um diagnóstico preciso. 
Os casos de suicídio ligados à doença entre os
homens são quatro vezes mais numerosos do que entre as mulheres. 
Em termos de saúde física, a depressão afeta mais os homens do
que as mulheres. 
Embora em ambos os sexos a doença aumente a probabilidade de
ocorrência de doenças coronarianas, o risco de morte é maior entre os homens. 
O mais comum é a doença se apresentar na sua forma mais leve,
a distimia e, para esses pacientes, as chances de cura são grandes. Apenas em
6% dos casos a depressão vem na sua forma mais pesada. 
Em geral, pode-se considerar que a doença não
tem cura completa, mas pode ser controlada. 
Não fácil diagnosticar a doença, uma pesquisa no ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo
revelou que 60% das pessoas que procuraram atendimento por causa de enxaqueca
ou dores crônicas sofriam, na verdade, de depressão. 
Muitos brasileiros podem passar anos sem que
essa doença seja corretamente diagnosticada. Também contribui para isso o fato
de muitas pessoas terem receio de procurar psiquiatras ou psicólogos, por
pensarem que eles só tratam de "malucos". 
A diferença entre um psiquiatra e um psicólogo é que os psiquiatras são formados em medicina e são os únicos com
permissão para receitar medicamentos. A terapia psicológica serve como
ferramenta auxiliar no tratamento.
 A
terapia sem dúvida ajuda nesses casos. Um estudo americano com pacientes
que só tomaram remédios e outros que só fizeram terapia mostrou que, embora a
taxa de controle da doença fosse semelhante, os integrantes do segundo grupo
tiveram menos recaídas. 
O tratamento recomendado hoje em dia abrange medicamentos e
terapias como psicológica, holísticas e mecânicas como massagens, drenagens e terapia ocupacional entre outras.
 
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