quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

18- A RAIVA PODE MATAR (provado clinicamente)



A RAIVA PODE MATAR
Novos estudos sobre a relação entre a mente e as doenças do coração mostram como o temperamento pode encurtar ou prolongar a vida.
O Pesadelo começou em 1996, quando o bebê de 11 meses de Sally Clark, Christopher, foi encontrado morto em seu moisés. Sally e seu marido, Steve, advogados de Essex, na Inglaterra, decidiram ter outro filho.
Catorze meses depois, o bebê Harry, de 8 semanas, desmaiou na cadeirinha e morreu. Sally Clark foi acusada de ter matado seus bebês e foi sumariamente mandada para a prisão.
Enquanto enfrentava o julgamento por assassinato, descobriu que estava grávida. A criança nasceu e foi enviada para um lar temporário. Sally foi condenada por assassinato com base num testemunho cheio de erros.
A sentença: duas prisões perpétuas.
Em 2003, a Justiça finalmente foi feita. Sally foi libertada. As teorias do médico responsável por sua condenação foram questionadas e seu diploma cassado. Logo que voltou para casa, a advogada percebeu que a vida nunca mais seria normal.
Ela sofria períodos de depressão e alterações de humor.
Era assombrada pelas memórias do tempo que passou na prisão. Quase não saía de casa.
Em março, aos 42 anos, Sally Clark morreu de repente.
"A causa da morte foi coração partido", seus amigos disseram aos tablóides, que cobriram a saga de Sally desde o início. Apesar de a causa exata da morte ainda estar sendo investigada, a idéia de que alguém pode morrer de estresse prolongado e extremo pesar sempre foi instigante.
A crença popular tem sido reforçada por cientistas que estudam a ligação entre o coração e a mente.
Nem todos os pensamentos negativos fazem mal à saúde, mas alguns estados emocionais, principalmente o estresse e a depressão, estão relacionados a vários problemas cardíacos. Há evidências muito fortes de que o coração sofre um baque depois de traumas psicológicos como o de Clark.
Insultos menores, no entanto, também podem causar prejuízos. Um casamento ruim, um chefe irritado ou injusto, um assalto. Tudo isso eleva o risco de doenças cardíacas. Novas descobertas sugerem que até formas brandas de depressão e irritação podem nos colocar em risco.
A mensagem, no entanto, é clara: proteger o coração pode depender de atitudes tão simples quanto evitar uma briga, deixar um emprego chato ou amenizar a raiva correndo em volta do quarteirão.
Essas mudanças de comportamento podem salvar vidas.
Como preservar o coração
O desgaste psicológico, especialmente se for crônico ou extremo, pode acarretar sérios danos ao coração.
 Alguns cuidados ajudam a combater o problema:
1 - Evite se irritar. Em vez de entrar num bate-boca, saia da sala
2 - Adote medidas anti estresse todo dia. Faça ioga, converse com um amigo, caminhe.
3 - Compense o excesso de pressões no trabalho arranjando tempo para o prazer.
4 - Procure ajuda para livrar-se da depressão, mesmo que ela seja aparentemente leve.

A CONEXÃO BIOLÓGICA ENTRE O CORAÇÃO E A MENTE
Como podem padrões negativos de pensamento e sentimentos "penetrar no corpo" de forma a alterar a saúde de uma pessoa?
Como o coração e as emoções estão ligados?
A inflamação é uma "rede biológica" que interliga o estresse emocional e as doenças do coração em um vaivém sem fim.
No curto prazo, o estresse tem uma finalidade: ao iniciar a inflamação, mobiliza as células imunológicas do corpo para eliminar uma infecção e curar um ferimento. Mas, quando o estresse é prolongado, o mecanismo da inflamação funciona sem parar.
Ao longo do tempo, as moléculas inflamatórias podem atuar no cérebro, provocando apatia, isolamento social, fadiga e mudança de hábitos alimentares.
Apesar de os sintomas serem muito semelhantes aos da depressão e estarem sendo considerados como tal, ainda não existe a certeza.
"Estresse crônico e acontecimentos com determinadas cargas emocionais podem dar início a um processo inflamatório que arrasta as pessoas tanto para o caminho da depressão como para o das doenças cardiovasculares",
Recentemente foram liberadas informações muito importantes de combate ao estresse que não envolvem dependência química ou custos absurdos:
- MEDITAÇÃO
- Longas caminhadas (SEM PENSAR) em parques ou praia.
- assistir programas “besteirol” que não te fazem pensar, como “O Chaves”,
- Massagens Relaxante
- Visitar instituições publica de caridade.
- Um mascote, terapia ocupacional, um novo amor, etc...
O "coração partido" agora é reconhecido pela medicina e recebeu um nome complicado: CIPE - Cardiomiopatia Induzida Pelo Estresse.

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