sábado, 17 de maio de 2014

123- Nem todo Casamento Esfria!

- Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor.


- Depois de alguns anos a relação esfria cada um sai em busca do próprio caminho, acabam saindo do raio de visão um do outro.


- Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?


- Não, o que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida.


- As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e principalmente de necessidades. Ai é onde precisam da fantasia e criatividade.


- O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências.


- À medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.


- O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.


- Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda.

- Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas.
- O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.


- O outro grupo Sim, é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção.


- Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.


- O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções.


- O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades de a gente avançar porque é da natureza humana avançar.


- Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.


- Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

DICA DO DIA

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