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Não
era
capaz e de aproveitar a satisfação que uma conquista podia
trazer, sentindo apenas angústia e ansiedade, como se fosse um medo
de ser feliz.
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Minha
Auto-sabotagem
tornou-se
um ciclo vicioso e nocivo, já que uma parte de mim
mesma
queria
se sentir feliz, enquanto a outra se
sentia
culpada
por esse desejo.
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Tive
uma
grande dificuldade de aceitar o novo.
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No entanto, finalmente realizei
que sou
a vida que se movimenta.
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A busca pelo avanço, iniciou-se
por um estado de insatisfação com o que era
e um desejo forte por ser melhor e colocar um ponto final no
sofrimento, medo e angústia.
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Contudo, o desconforto psíquico, que esconde em seus bastidores a
experiência da dor e do sofrimento, serviam
como "conforto", ou seja, um estado de coisas
que era
mantido pela mente com medo da mudança interior, do novo.
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Este empobrecimento que interferia
na qualidade da
minha
vida permaneceu
por muito
tempo,
até que
me
conscientizei
de que a quebra do paradigma comportamental era
a solução
para o meu
problema.
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Baseado
na minha experiência psicoterapêutica interdimensional, entendo que
as pessoas são o que são, e somente "serão o
que almejam"
com o processo de autotransformação.
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Fato que exige acreditar e confiar na possibilidade de uma mudança
interior que
liberte
da zona de conforto em
que
a vida tornou-se.
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Algumas
verdades que
interpretei
durante este
processo, repercutirão
como ameaça para a minha
zona de
“segurança”,
mesmo convicta
da necessidade de ajuda para encontrar a solução de meu
problema.
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Recentemente, consultei a um terapeuta
que tinha plena consciência de minha
situação, cujo histórico revelava repetidas experiências de
auto-boicote decorrente de traumas que bloqueavam o meu
crescimento pessoal.
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No entanto, à medida que as interpretações foram surgindo para
que elaborasse uma libertação de nível consciente, o
inconsciente puxou-me
de volta para a zona de conforto através de uma nova autossabotagem.
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E o ciclo, com certeza, manteve-se porque
tive
medo de quebrar o meu
próprio
paradigma comportamental.
- O auto-boicote tem muitas origens e também muitas formas de se manifestar.
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Para saber como isso se processava
internamente em
mim,
ele
começou
com uma pergunta:
"O
que eu sei de mim mesma
que preferia não saber?".
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A
resposta gerou
um processo de
autoconhecimento.
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É através dele que comecei
a desmontar o mecanismo de auto-sabotagem.
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Queixava-me
da vida, sentia-me
vítima de situações, entrava
em depressão, procurava
ajuda nas terapias, mas não conseguia
me
libertar do ciclo vicioso e retornava
para o estado de coisas recorrentes.
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E isso aconteceu
bem mais do que
algumas dezenas
de
vezes,
pois o desconforto das verdades reveladas doeram
mais que as verdades não reveladas à luz da consciência.
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Nesta lógica, a ligação com o passado era
tão intensa que não conseguia
me
desligar de padrões de comportamento que me
acompanham
de vivências passadas.
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Portanto, na abordagem psicoterapêutica Taoista,
identifiquei
que trazia
um modelo comportamental de vidas pretéritas que pode ser alterado
para melhor ou para pior, conforme as experiências que tenho
na relação com a
realidade
da vida atual.
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Agora
tenho prazer em conquistar e tirar o máximo proveito disto.
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Sem medo de ser feliz.
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