- Eu tinha dificuldade em lidar com indelicadezas vindas através de atitudes das funcionarias.
- No primeiro momento ficava indignada e depois triste.
- Quando fazia comentários sinceros e gentis em tarefas concluídas e nem sequer recebia um obrigado.
- Ou pior, quando se faziam de sonsas e confundiam as instruções com uma aparente idiotice.
- Nossa, achava insuportável isso!
- Aceito que vivemos num mundo imperfeito.
- Quanto mais focava na imperfeição dos outros mais essa imperfeição parecia "crescer" diante dos meus olhos.
- Em geral podemos mudar muita coisa em nós mesmos, mais do que imaginamos, mas podemos mudar pouquíssima coisa nos outros, ou menos do que gostaríamos.
- Usando uma técnica da terapia cognitiva comportamental que é flexibilizar os pensamentos, superei isto.
- Em relação as funcionárias, o fato dela não ter se fingido de sonsa, para as minhas instruções, pode ter sido devido a outros fatores, não necessariamente à indelicadeza.
- Por exemplo, ela pode ter deixado a mente dela “viajar” pra outros assuntos e nem percebeu que “viajou”
- Pode ser que ela seja uma pessoa interiormente tímida.
- Pode ser que ela, mesmo se sentindo ausente, tenha consideração por mim e minhas palavras, mas não teve em sua educação uma orientação de como se portar profissionalmente ou como funcionária, e por isso ela não percebeu a coerência nas minhas instruções.
- Na minha clínica aprecio quem “veste a camisa”, aquela funcionaria que trabalha como uma maquininha, mas prefiro quem tem “bom senso”, a funcionária que pensa igualzinho a mim.
- Que tem “personalidade forte” que fica doente mas não falta nem atrasa um só dia.
- As com '‘transtornos de personalidade’' (bi-polares), são as com menor esperança de resultados rápidos de produtividade, portanto poderiam me tirar do sério, mas, agora vejo que ainda assim, há o que se fazer.
- Com as que pousam de sonsa , tenho que concordar em tudo, trabalhado a minha assertividade (ser afirmativa) para ajudar a me colocar de forma clara, franca sem engolir sapo nem ser agressiva (explodir).
- Penso no que gostaria de dizer a ela (não desaforos), quais os meus sentimentos, o que gostaria que ela fizesse, sempre respeitando os seus sentimentos.
- Lido com as pessoas chatas sempre com a melhor assertividade possível me colocando da forma mais elegante possível, falando do que penso e sinto, sem desmerecer o que ela sente ou pensa, e fechando com propostas.
- Já com as que só querem despejar seus problemas no meu ouvido coloco a ela que gosto de ouvi-la, de poder ajudar, mas também espero ser ouvida e que ela dedique um pouco de tempo pra clínica.
- Funcionarias perfeitas não existem, porque não existem pessoas perfeitas.
- As vezes aparece umas que se encaixam direitinho na filosofia da firma, tem os mesmos princípios, mesmas aspirações e objetivos, eu acho legal pois fica mais fácil colocar minhas insatisfações, SEM BRIGAS, colocando de forma calma, fazendo-me entender.
- Me sinto mais confortável com as que são parecidas comigo, mas sei que quanto maior a diversidade, melhor a chance de visões produtivas alternativas.
- Porque a possibilidade de crescimento global fica mais provável.
- Percebo que muitas não gostam, quando falo exatamente o que penso, e que gostariam de falar tudo que elas tem vontade, mas não fazem isso, por medo ou por "respeito" ou sei lá por que.
- Porém fico interessada se a pessoa gostou ou não daquilo que falei, pois;
"quem fala o que quer ouve o que não quer"?
- Vou direto ao ponto e indago se não gostaram ou se foi a minha “supersinceridade”.
- Já tive muita dificuldade em me expressar pois tenho opiniões sobre todos os assuntos, mas na hora de expor, me sentia sozinha, e isto éra uma dificuldade, pois parecia que tudo éra muito sentimento.
- Era uma coisa que aprendi ainda criança que;
“em boca fechada não entra mosquito”.
- Não havia treinado o suficiente a habilidade de saber quais eram meus próprios pensamentos, eu mesma não me dava o direito a expor minha opinião e sendo assim me tornei uma fóbica profissional.
- Não me valoriza o suficiente para saber que eu tenho um espaço no mundo e tenho o direito de ocupá-lo com minhas opiniões.
- O meu problema era ser minha própria inimiga e o impedimento para a minha própria realização empresarial e acabava me sabotando.
- Toda auto-sabotagem está baseada em crenças que introjetamos ao longo da vida sobre nós mesmo ou sobre o mundo.
- A ironia da coisa é que quanto mais motivada estava, mais frustrada me sentia, o tempo passava e nunca me questionava porque me identificava com crenças disfuncionais.
- Passei Contestar estas crenças de forma muito intensa.
- Aí sim, me livrei delas e mudei meu comportamento completamente.
- Sou muito perfeccionista e as vezes sofro com isso quero tudo perfeito e quando dava errado sofria ainda mais, ficava com muita raiva de mim ou do que não estava como eu queria.
- Acabava descontando esta raiva em mim mesma e isso me machucava muito e não sabia mais o que fazer, além disso era muito insegura e queria tudo perfeito para as pessoas não falarem mal de mim.
- Pensava mais nos outros do que em mim mesma pois queria agradar todos mas acabava me machucando por que esperava isso dos outros e a retribuição não vinha da forma que eu esperava.
- Ficava com mais raiva de mim ainda, tentei mudar várias vezes só que isso cada dia piorava mais e mais, tinha medo de fazer besteira e sempre acabava fazendo.
- O maior problema do meu perfeccionismo não era o de fazer tudo bem-feito e sim o de deixar as funcionarias não fazerem nada!
- Pois de tanto querer o perfeito e ser impossível conseguir isto da contratada, me frustrava, deixava ela atrapalhada e acabava não fazendo nada.
- “Respirando devagar” trabalhei minha ansiedade, pois essa característica vem da ansiedade.
- Conclui que tudo poderia ser resolvido com um bom programa de treinamento, justo, intensivo e objetivo, passei a exigir de mim a capacidade de ensinar e delegar.
- Com um tratamento de choque com um Facilitador mais perfeccionista que eu, conclui que não poderia fazer tudo sozinha, e já não me aborreço mais com o treinado, e sim comigo mesma e passo a responsabilidade para meu alter ego.
- Maior, mais vivido, mais inteligente... ele sabe das coisas, ele sabe como e o que devo fazer profissionalmente, no contato com as funcionárias.
- O que ele (meu INNER ego) fez comigo, foi crescer minha autoestima e me sentir muito motivada a transformar minha empresa familiar em uma sociedade anônima na essência.
- Abrindo as portas da clinica para todos, dando chance para que outras “Raissas” de qualquer genero, raça, cor ou preferência esportiva, mas que adorem a estética e possam desenvolver este dom, como eu fiz.
- Inclusão total.
Nenhum comentário:
Postar um comentário