quarta-feira, 24 de setembro de 2014

249- Como encarar a homossexualidade de seus filhos em uma família moderna.

- A idade, geralmente, que a criança descobre atração pelo mesmo sexo é na pré-adolescência, por volta dos 12 anos, é a fase onde começa a surgir o interesse pela sexualidade e, consequentemente, por pessoas do mesmo sexo.

- Mas, desde muito cedo, por volta dos três anos, já ocorre uma identificação maior por um ou outro gênero.

- Muitos pré-adolescentes participam de brincadeiras e experiências sexuais, incluindo o exibicionismo mútuo.

- Nessa fase, podem confundir identificação com atração sexual.

- É uma fase do desenvolvimento sexual que ajudará a amadurecer e definir a identidade sexual.  

- Geralmente, quando chegam à puberdade, seu interesse mostra-se mais definido ou interessam-se pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo.

- E assim ele sabe se realmente é "apenas" uma atração momentânea, "modinha", "curiosidade" ou realmente uma opção, um gosto.

- Muitos filhos preferem que os pais não saibam sobre sua preferência ou demoram em revelar-se.

- Isso é um reflexo da atitude dos pais frente esse assunto.

- Pais preconceituosos tendem a intimidar o filho e deixá-lo desconfortável para abrir-se com eles.

- Com as filhas geralmente é menos tumultuado, mas nada fácil.

- Os sinais mais claros que os filhos, geralmente, dão para os pais descobrirem, estão ligados à identificação de gênero.
- Com os meninos nota-se ligação maior com as meninas, são mais delicados, sensíveis, vestem-se de forma mais cuidadosa.

- Com as meninas ao contrário.

- Mas isso não quer dizer, de forma alguma, que um menino que goste de brincar de boneca ou que uma menina que gosta de futebol, são homossexuais.

- Existe um conjunto de fatores que sinalizam essa preferência e esses citados anteriormente são apenas alguns deles.

- A melhor hora do filho contar ao pai que é gay será após ele se firmar como um adulto e quando estiver certo de sua orientação sexual.

- E isso só será possível depois de passar pela fase de experimentação e descobertas.

- Muitos adolescentes confundem identificação com desejo sexual.

- Passada essa fase e certo do caminho que pretende seguir, é hora de contar ao pai.

- O melhor momento e a forma, que o filho deve contar para o pai, é da maneira mais natural e franca possível.

- O filho deve explicar que se sente diferente desde determinada idade, que sempre olhou para pessoas do mesmo sexo com interesse sexual e que está seguro sobre sua identidade sexual.

- Não existem palavras corretas nesse caso.

- O melhor é que haja espaço nessa relação para que o filho sinta-se confortável e seguro em contar o que ocorre com ele.

- Muitos pais sentem como se estivessem perdendo um filho, pois sempre projetaram seus sonhos e expectativas nele.  

- O filho pode fazer com que ele entenda que tudo pode acontecer de uma forma boa também, mas com algumas modificações no que era esperado por ele.

- Deixando claro que não há culpados e que não é uma escolha dele ser diferente.

- Ele apenas é assim.

- O ideal é que o pai acolha seu filho e o apoie, quando ele contar, pois, geralmente, não é um entendimento fácil e certo.

- Muitos pais culpam-se e saem em busca de respostas de onde erraram para que isso acontecesse.

- O pai deve entender que ser diferente da maioria das pessoas não é uma tarefa fácil e, portanto, se o filho tiver pais que o faça sentir confortável e seguro, tudo será mais tranquilo para ele.

- O filho gay não deve apresentar o namorado para o pai de imediato, na hora de contar, esse é um momento íntimo da família e de muita informação.

- Na hora de contar o filho deve estar sozinho com o pai.
- Colocar outra pessoa nessa relação nesse momento pode ser apenas mais um fator tumultuante.

- Quanto ao relacionamento com o “namorado gay”, tudo vai depender da relação com o pai.

- Alguns Pais são conservadores demais e não têm estrutura para aceitar uma exposição direta dessa relação.

- Mais uma vez o melhor é insistir no diálogo.
- Tudo deve ser conversado e combinado, tanto o pai, quanto o filho e o namorado, devem ficar à vontade e se sentirem respeitados na presença uns dos outros.

- É uma decisão exclusiva da pessoa que irá se expor, se a família, não estou dizendo os pais, e sim os tios entre outros, devem podem ou não saber.

- Caso decida contar, deve ocorrer quando tudo estiver bem definido quanto a relação com os pais e estiver tranquilo em relação a esse assunto.

- Sobre o relacionamento dos pais, família e casais homossexuais a tolerância deve partir de dentro de casa.

- Pais que estabelecem um diálogo desde cedo com seus filhos, apoiam em suas atitudes e os conduzem para o caminho do bem, formam pessoas mais confiantes e capazes de lidar com a diversidade e o preconceito que existem no mundo.

- Apesar de a sociedade estar se mostrando cada vez mais adaptável aos novos padrões de comportamento, isso não significa que estamos livres do preconceito.

- Com o aumento das informações muitas pessoas conseguem entender o que antes não era possível e passam a enxergar determinadas situações com maior tolerância.

- Existe um novo padrão de família estabelecido, onde pais separados casam-se de novo, filhos de outros casamentos formam uma nova família com pais separados e filhos dessa nova união.

- Isto deve ser apontado ao pai com ênfase caso ele se encaixe em alguma destas situações, e você o compreendeu e aceitou.

- Casais homossexuais se unem e adotam crianças, pessoas optam por serem solteiras e nada disso mais é um grande tabu.

- Estamos vendo um movimento da sociedade mostrando-se um pouco mais aberta e adaptável a essas diferenças.

- Imagino um mundo onde tudo isto sejam apenas fatos normais, corriqueiros e não algo a ser questionado, aceito ou rejeitado.


- Viva e deixe viver, este é meu lema de vida!

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