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A idade, geralmente, que a criança descobre atração pelo mesmo
sexo é na pré-adolescência, por volta dos 12 anos, é a fase onde
começa a surgir o interesse pela sexualidade e, consequentemente,
por pessoas do mesmo sexo.
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Mas, desde muito cedo, por volta dos três anos, já ocorre uma
identificação maior por um ou outro gênero.
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Muitos pré-adolescentes participam de brincadeiras e experiências
sexuais, incluindo o exibicionismo mútuo.
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Nessa fase, podem confundir identificação com atração sexual.
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É uma fase do desenvolvimento sexual que ajudará a amadurecer e
definir a identidade sexual.
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Geralmente, quando chegam à puberdade, seu interesse mostra-se mais
definido ou interessam-se pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo.
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E assim ele sabe se
realmente é "apenas" uma atração momentânea, "modinha",
"curiosidade" ou realmente uma opção, um gosto.
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Muitos filhos preferem que os pais não saibam sobre sua preferência
ou demoram em revelar-se.
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Isso é um reflexo da atitude dos pais frente esse assunto.
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Pais preconceituosos tendem
a intimidar o filho e deixá-lo desconfortável para abrir-se
com eles.
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Com as filhas geralmente é menos tumultuado, mas nada fácil.
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Os sinais mais claros que
os filhos, geralmente, dão para os pais descobrirem, estão ligados
à identificação de gênero.
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Com os meninos nota-se ligação maior com as meninas, são mais
delicados, sensíveis, vestem-se de forma mais cuidadosa.
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Com as meninas ao contrário.
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Mas isso não quer dizer, de forma alguma, que um menino
que goste de brincar de boneca ou que uma menina que gosta de
futebol, são homossexuais.
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Existe um conjunto de fatores que
sinalizam essa preferência e esses citados anteriormente são apenas
alguns deles.
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A melhor hora do filho contar
ao pai
que é
gay
será após ele
se firmar como um adulto e
quando estiver certo de sua orientação sexual.
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E isso só será possível depois de passar pela fase de
experimentação e descobertas.
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Muitos adolescentes confundem identificação com desejo sexual.
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Passada essa fase e certo do caminho que pretende seguir, é hora de
contar ao pai.
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O melhor
momento e a
forma, que
o filho deve contar para o pai, é da maneira mais natural e franca
possível.
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O filho deve explicar que se sente diferente desde determinada idade,
que sempre olhou para pessoas do mesmo sexo com interesse sexual e
que está seguro sobre sua identidade sexual.
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Não existem palavras corretas nesse caso.
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O melhor é que haja espaço nessa relação para que o filho
sinta-se confortável e seguro em contar o que ocorre com ele.
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Muitos pais sentem como se estivessem perdendo um filho, pois sempre
projetaram seus sonhos e expectativas nele.
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O filho pode fazer com que ele entenda que
tudo pode acontecer de uma forma boa também, mas com algumas
modificações no que era esperado por ele.
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Deixando claro que não há culpados e que não é uma escolha dele
ser diferente.
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Ele apenas é assim.
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O ideal é que o pai acolha seu filho e o apoie, quando
ele contar, pois, geralmente,
não é um entendimento fácil e
certo.
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Muitos pais culpam-se e saem em busca de respostas de onde erraram
para que isso acontecesse.
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O pai deve entender que ser diferente da maioria das
pessoas não é uma tarefa fácil e, portanto, se o filho tiver pais
que o faça sentir confortável e seguro, tudo será mais tranquilo
para ele.
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O filho gay não deve apresentar o
namorado para o pai de imediato, na hora de contar, esse
é um momento íntimo da família e de muita informação.
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Na hora de contar o
filho deve estar sozinho com o pai.
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Colocar outra pessoa nessa relação nesse momento pode ser apenas
mais um fator tumultuante.
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Quanto ao relacionamento com o “namorado gay”, tudo vai depender
da relação com o pai.
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Alguns Pais são conservadores demais e não têm estrutura para
aceitar uma exposição direta dessa relação.
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Mais uma vez o melhor é insistir no diálogo.
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Tudo deve ser conversado e combinado, tanto o pai, quanto o filho e o
namorado, devem ficar à vontade e se sentirem respeitados na
presença uns dos outros.
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É uma decisão exclusiva da
pessoa que irá se expor,
se
a
família, não estou dizendo os pais, e sim os tios entre outros,
devem podem
ou não saber.
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Caso decida contar, deve ocorrer quando tudo estiver bem definido
quanto a relação com os pais e estiver tranquilo em relação a
esse assunto.
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Sobre o relacionamento dos pais, família e casais
homossexuais a tolerância deve partir de dentro de casa.
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Pais que estabelecem um diálogo desde cedo com seus filhos, apoiam
em suas atitudes e os conduzem para o caminho do bem, formam pessoas
mais confiantes e capazes de lidar com a diversidade e o preconceito
que existem no mundo.
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Apesar de a sociedade estar se mostrando cada vez mais adaptável aos
novos padrões de comportamento, isso não significa que estamos
livres do preconceito.
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Com o aumento das informações muitas pessoas conseguem entender o
que antes não era possível e passam a enxergar determinadas
situações com maior tolerância.
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Existe um novo padrão de família estabelecido,
onde pais separados casam-se de novo, filhos de outros casamentos
formam uma nova família com pais
separados e filhos dessa nova união.
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Isto deve ser apontado ao
pai com ênfase
caso ele se encaixe em alguma destas situações, e você
o compreendeu e aceitou.
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Casais homossexuais se unem e adotam crianças, pessoas optam por
serem solteiras e nada disso mais é um
grande tabu.
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Estamos vendo um movimento da sociedade mostrando-se um pouco mais
aberta e adaptável a essas diferenças.
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Imagino um mundo onde tudo isto sejam apenas fatos
normais, corriqueiros e não algo a ser questionado, aceito ou
rejeitado.
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Viva e deixe viver, este é meu lema de vida!