- A síndrome do esgotamento profissional
não ocorre da noite para o dia: desenvolve-se lentamente, por um longo período.
- A duração de cada etapa varia de
pessoa para pessoa.
1- Necessidade
de se afirmar: no começo,
verifica-se com frequência uma ambição exagerada.
- É preciso constantemente SE provar aos
colegas e, sobretudo, a si mesmo.
2- Dedicação
intensificada: Delegar tarefas
torna-se cada vez mais difícil.
- Tem de fazer tudo, para demonstrar que
é imprescindível.
3- Descaso
com as próprias necessidades: praticamente
todo o tempo disponível é reservado para a vida profissional.
- Outras necessidades, como dormir,
comer ou encontrar-se com amigos são descartadas como fúteis.
4- Recalque
de conflitos: percebe-se que alguma coisa não vai bem, mas não se enfrenta
o problema.
- Os primeiros problemas físicos começam
a aparecer.
5- Reinterpretação
dos valores: isolamento,
fuga dos conflitos e negação das próprias necessidades modificam a percepção.
6- Negação
de problemas: o principal
sintoma dessa fase é a intolerância. Os outros são percebidos como incapazes,
preguiçosos, exigentes demais ou indisciplinados.
7- Recolhimento: os contatos
sociais são reduzidos ao mínimo. Vive-se recolhido, com a crescente sensação de
desesperança e desorientação.
8- Mudanças
evidentes de comportamento: agora, é
impossível para os outros não perceber a transformação pessoal.
9- Despersonalização: nessa fase, rompe-se o contato consigo
próprio. A vida é rebaixada ao mero funcionamento mecânico.
10- Vazio
interior: a sensação de
vazio interior é cada vez mais forte e mais ampla.
11- Depressão: aqui, síndrome do esgotamento equivale
a depressão. A pessoa se torna indiferente, desesperançada, exausta e não vê
perspectivas.
12- Síndrome
do esgotamento profissional: esse estágio
corresponde ao total colapso físico e psíquico.
- Pacientes nesse estado constituem
casos de emergência: precisam de ajuda médica e psicológica o mais rápido
possível.
DICA
DO DIA
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