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Como analisar o “eu sou” ou quem sou eu. Será que o que já vivi representaria
isto? Se for isto, isto é quem “sou eu”!
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Quando as pessoas me olham, e se deixam levar por uma ideia coletiva daquilo
que “eu sou”, elas se precipitam em um julgamento pré-concebido do meu ‘eu’.
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Parece mentira, mas eu tenho de provar para algumas pessoas que não sou fútil,
nem vulgar, ‘fácil’, burra, esnobe e etc.
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Alguns me olham, veem um sorriso no meu rosto {sim, sorrio muito} e creem que
minha vida é perfeita, um conto de fadas ou algo assim. Pelo contrário, eu
sorrio porque foi minha escolha: encarar a vida pelo lado positivo, ter
bom-humor apesar dos contratempos e das tristezas.
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Se me permitir ficar ‘carrancuda’ de nada vai adiantar e ainda por cima vou ter
de me aturar desse jeito. Prefiro ser uma boa companhia para os outros e, acima
disso, para mim mesma, porque eu passo a maior parte do tempo convivendo
comigo, não é?
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Posso dizer que a minha vida só melhorou, com o tempo e as novas oportunidades,
através das escolhas e, sobretudo: da vontade de crescer como pessoa e ser ao
menos um pouco melhor a cada dia.
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É algo difícil de optar, pois é sempre mais fácil acomodar-se e seguir
caminhando por onde a ‘correnteza’ te leva.
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Eu posso parecer uma boneca, de longe. De perto vão ver que tenho cicatrizes de
tombos de infância, que tenho dores, medos, sonhos. E perceberão as falhas, as
opiniões radicais em alguns pontos...
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Vão se dar conta de que eu tenho um coração, e sangra. Minha vida emocional
está longe dos contos de fadas imaginados pelos outros, já tive paixões
platônicas, tomei foras, fui traída.
- Como muitas amigas, já tive de me reerguer depois de final de relacionamento e também passei por
desmanchar a ilusão de estar com alguém que não dava a mínima pra mim e com
quem nunca teria um relacionamento.
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A vida é assim mesmo, e algumas mulheres creem, inocentemente, que sem um
corpo, uma ‘embalagem’, é capaz de conquistar e fazer tudo dar certo na vida, é
ilusão.
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Romântica? Culpada!
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Sofrer por amor: conheço bem. Se iludir: idem. Desistir de alguém: bingo!.
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Parece que já não interessa mais o que somos, e sim o corpo que nós temos. A
forma como interagimos com o ‘mundo’ ao nosso redor é bem importante, mas a aparência
é vital na conquista, e para manter o “relacionamento”.
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O fato é que sou um estereótipo da busca pela minha beleza exterior, o que me encaminhou
a tornar isto minha missão; auxiliar outras mulheres a conhecerem seus
estereótipos físicos.
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Pelo que percebo os homens parecem gostar da minha companhia, entretanto eu
tenho de ‘provar’ que a minha simpatia é só ‘eu sou legal, tá?’ Em vez de;
‘olha, sou fácil’.
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Na maioria das vezes eu sou realmente muito simpática, e não faço esforço para
isso, adoro meus amigos: eu sou assim.
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Sou inteligente e tenho bastante personalidade, dou palpite, opino, critico,
falo mesmo... não tenho a menor vocação pra moça comportada que se submete às
vontades alheias.
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Acabo sendo polêmica algumas vezes em alguns diálogos. Sempre gostei de ser eu
mesma, original de alguma maneira, sem ser parte de alguma ‘catalogação
social’.
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Pergunto quando não sei e esboço teorias de vez em quando. Sei da quantidade
enorme de coisas desconhecidas por mim e que talvez a maioria ainda vá
permanecer assim, mesmo com o tempo e as experiências.
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Uso a minha bagagem como degrau, para elevar minha consciência na caminhada da
existência.
DICA DO DIA
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